quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Poeta do Frio

O poeta do frio
com as suas palavras de um canto obscuro
Regela, de tão frias as suas palavras
com cheiro a bafio

O poeta do frio ..
Esse! Que já não sentia
Chorando pela louca dormência
que se tinha abatido nele depois do Estio

O poeta do frio
que já fora alguém outrora,
onde o calor fervia no seu coração
doce rebelde, inspirado e gentio

O frio passou pelo poeta,
deixando o ainda só poeta do frio
na melâncolia febril do nada sentir

8 Janeiro

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