com as suas palavras de um canto obscuro
Regela, de tão frias as suas palavras
com cheiro a bafio
O poeta do frio ..
Esse! Que já não sentia
Chorando pela louca dormência
que se tinha abatido nele depois do Estio
O poeta do frio
que já fora alguém outrora,
onde o calor fervia no seu coração
doce rebelde, inspirado e gentio
O frio passou pelo poeta,
deixando o ainda só poeta do frio
na melâncolia febril do nada sentir
8 Janeiro
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